Dados preliminares de um estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos mostram que mais de metade dos jovens entre os 15 e os 20 anos sentiram alterações de peso ou do sono, lê-se no Diário de Notícias.

“A covid-19 teve um maior impacto, mesmo que indireto, nessa faixa etária, o que para mim foi surpreendente. Não foram só as idades mais avançadas que viveram estas questões intensamente. A geração jovem sofreu um impacto indireto maior e com diferenças significativas. Ficaram muito menos ativos, muito menos regulares no sono, devido às alterações dos horários escolares, deixaram de ter os ciclos de vida habituais”, explicou Maria Manuela Calheiros coordenadora do capítulo Sociedade, dedicado à saúde e ao bem-estar, ao funcionamento social e equilíbrio económico.

A mesma publicação online, refere ainda que, na população em geral, 30% sofre de distúrbios nos padrões do sono, enquanto 9% têm alterações no consumo habitual de álcool e tabaco ou na ingestão de calmantes, tranquilizantes ou outros fármacos com efeito psicotrópico.

E como se sabe, além do álcool afetar o sono, os também fumadores dormem pior. Além disso, antes de fazer medicação para dormir, é sempre importante conversar com um especialista de saúde, que saberá encaminhar para o tratamento mais adequado.