Dormir é essencial para o bem-estar de qualquer pessoa e determinante na qualidade de vida de cada um.
Passar noites e noites sem dormir acaba por ter impactos nas escolhas alimentares que fazemos, na nossa capacidade de tomada de decisões, na rapidez com que respondemos a estímulos (urgência no trabalho, reação ao volante ou destreza motora).
É sempre importante conversar com um especialista de saúde, que saberá encaminhar para o tratamento mais adequado.
Se já tem consulta agendada, estas são cinco perguntas que deve esclarecer com o profissional de saúde que o acompanhar:

  1. O que fazer antes de utilizar soníferos?
    Se tem tido algumas noites difíceis, saiba que há muitas coisas que pode fazer antes de ter de ser medicado para o efeito.
    É importante perceber se a insónia é recente e se pode estar associada a uma época mais stressante da vida. É provável que seja o caso e que a insónia passe quando esta fase terminar.
    Não sendo o caso, o que é indicado para melhorar a higiene do sono é, entre outras dicas, a eliminação da ingestão de cafeína, o cumprimento de um horário de sono e a prática de exercício físico.

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  2. Os meus sintomas de insónia são mais fáceis de tratar do que outros?
    Muito sintomas de insónia desaparecem com a adoção de comportamentos saudáveis e com a eliminação de hábitos que podem influenciar negativamente o sono: remoção de tecnologia do quarto e eliminação do uso do computador uma hora antes de dormir.
  3. Que medicação é adequada para mim?
    Os auxiliares de sono e a duração da medicação tem por base o padrão da insónia. Normalmente, á um processo de tentativa erro.
  4. Que precauções devo ter na toma desta medicação?
    Muitas pessoas ficam preocupadas com a possibilidade dos auxiliares de sono serem viciantes, perdendo a eficácia com o uso regular.
    É importante abordar esta questão com o seu médico e perceber como alguma medicação pode afetar o desempenho quando está acordado.
    A medicação mais recente, e que é prescrita para combater as insónias, é mais segura e menos viciante, mas normalmente deve ser evitada durante as atividades de vigília. De qualquer forma, é preciso especial cuidado em indivíduos com histórico de dependência e em idosos, que devido ao risco de quedas noturnas devem tomar doses mais baixas.
  5. O que há de novo em auxiliares do sono?
    Há sempre muita pesquisa a ser desenvolvida e novas terapias com resultados promissores. Fale com o seu médico sobre o tratamento mais adequado a si, expondo todos os receios e necessidades.