A síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) é uma perturbação respiratória, mais grave do que a roncopatia (ou ressonar), que resulta da obstrução das vias aéreas superiores, levando à interrupção da respiração por mais de 10 segundos.
Ressonar é comum em 90% das pessoas que sofrem desta síndrome. Apesar de não ser o único sintoma para o diagnóstico da apneia, pode ser um sinal do início da síndrome.

Então como saber se o ressonar é algo mais?

Se além da roncopatia, já acordou com falta de ar, ouve queixumes sobre o seu ronco incessante e alto, sente-se mais cansado de manhã do que quando vai dormir, deve procurar a ajuda de um especialista que determinará o diagnóstico. Além disso, a história familiar, a obesidade, a hipertensão arterial e a diabetes são fatores associados à SAOS.
Nos casos de roncopatia intensa ou quando existe suspeita de apneia do sono o doente terá de ser acompanhado em consulta da especialidade, para confirmação do diagnóstico e planeamento do tratamento.
E de acordo com a Associação Portuguesa do Sono, “doentes hipertensos com clínica sugestiva de SAOS, bem como os doentes com hipertensão arterial refratária à terapêutica deverão ser enviados a um centro especializado em patologia do sono para realização de polissonografia para despiste de SAOS”.

Interferência na qualidade do sono

Pessoas com apneia do sono queixam-se regularmente de sonolência diurna excessiva ou de que o sono não foi repousante. Isto explica-se pelo fato destes pacientes não atingirem as fases mais profundas do sono, que são mais restauradoras.
Um descanso insuficiente pode acarretar outras consequências, como sonolência durante o dia, cefaleias, irritabilidade, alterações do humor e, em casos mais graves, pode haver deterioração intelectual, falta de atenção, problemas de memória e raciocínio bem como impotência sexual.

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Sabia que A síndrome de apneia obstrutiva do sono, pela sua prevalência e consequências clínicas é considerada um problema de saúde pública?