À medida que envelhece, a maioria das pessoas será afetada na forma como dorme, devido essencialmente a alterações corporais. São por isso comuns os problemas e distúrbios do sono entre os idosos.
Pesquisas mostram que as pessoas idosas dormem sete horas ou menos por dia. E um estudo realizado pelos Institutos Nacionais de Saúde americanos mostrou também que, em pessoas com mais de 65 anos, 13% dos homens e 28% das mulheres precisam de mais de 30 minutos para adormecer.

Na maioria dos adultos, a amplitude do ritmo circadiano diminui com a idade, e isso pode causar mudanças graduais na estrutura do sono. Além disso, a cada década de vida, a quantidade de sono REM tende a diminuir 10 minutos por noite.

Ritmo circadiano: o que é?

Outro problema comum entre os idosos é a dificuldade com a termorregulação, ou a capacidade do corpo controlar e manter uma temperatura saudável. Já que a temperatura corporal desempenha um papel fundamental nos padrões de sono – acordamos de manhã quando a temperatura sobe e geralmente estamos mais cansados na hora de dormir à medida que a temperatura diminui – a forma como se dorme na idade maior pode sofrer alterações.

A insónia, que se define como sonolência habitual ou a incapacidade de ter um sono reparador todas as noites, é um dos transtornos mais comuns entre a população idosa.

man and woman looking to each other on cliff

Os sintomas mais comuns associados à insónia em idosos são:

– Precisar de 30 a 45 minutos para adormecer;
– Acordar várias vezes durante a noite;
– Despertar muito cedo e não voltar a dormir;
– Sensação de cansaço durante o dia.

Além disso, várias doenças crónicas e outras condições associadas à velhice podem levar à insónia secundária (causada por outra doença, medicamentos, etc). Entre as quais estão:

– Doença de Parkinson, demência e outros distúrbios neurológicos;
– Aumento da próstata, insuficiência da bexiga e outros problemas que causam incontinência;
– Cancro;
– Insuficiência cardíaca;
– Condições gastrointestinais;
– Problemas respiratórios.