As fibras conhecidas como prebióticos, presentes em alimentos como feijão e ervilhas, aveia, bananas, frutos vermelhos, espargos, folhas de dente-de-leão, alho, entre outros, podem melhorar a qualidade do sono e a resiliência em situações de stress, tendo um impacto nas bactérias intestinais. As conclusões são apontadas pela equipa de investigadores da Universidade do Colorado que realizou o estudo

Conhecidas por outros nomes como inulina, pectina, lignina e FOS (ou fruto-oligossacarídeos), além de estimularem a atividade de certos micro-organismos presentes no nosso intestino, as fibras prebióticas funcionam como uma espécie de alimento para as bactérias intestinais.

Como chegaram a esta conclusão?

Através do estudo, evidenciou-se que a ingestão de fibras prebióticas pelos ratos submetidos a situações de stress diminuiu o impacto deste sobre a flora intestinal e os ratos recuperaram o sono mais rapidamente, comparativamente com aqueles que não foram alimentados com uma dieta rica em fibras prebióticas.

“Sabemos que essa combinação de fibras dietéticas ajuda a promover resistência ao stress e um bom sono, protegendo ainda o microbioma intestinal de diversas perturbações”, explica uma das investigadoras, Monika Fleshner.

Este estudo visou relacionar estes três elementos: stress, flora intestinal e sono. O stress, ao alterar o padrão biológico atinge diretamente a saúde do intestino, causando alterações na flora intestinal. Esses danos ao organismo modificam o padrão do sono saudável, como uma reação em cadeia.

Apesar de mais pesquisas serem necessárias, uma dieta baseada na ingestão regular de fibras prebióticas contribui para melhorar a saúde intestinal e a qualidade do sono.