O aquecimento global vai afetar a forma como dormirmos e a qualidade do sono. Idosos, mulheres e população de países de renda baixa vão ser os mais afetados, como indica um recente estudo apresentado na revista One Earth.

O aumento das temperaturas tem aumentado em todo o mundo, mas estas diferenças de temperatura são maiores à noite e este facto gera duas situações. Primeiro, um deitar mais tardio leva ao aumento da probabilidade de não se dormir o suficiente.
Isto porque a temperatura corporal precisa descer para favorecer o sono.
Segundo, quando a temperatura ambiente está mais quente, fica mais difícil esfriar, o que pode afetar a capacidade de adormecer, explicou a especialista.
E em segundo lugar, há efetivamente o perda de sono devido ao efeito da temperatura, sobretudo nos países subdesenvolvidos, afetando mais idosos e mulheres.

Com bases nestes dados e nos aumentos previsto da temperatura, prevê-se que em 2099, cada pessoa perca, em média, 50-58 horas de sono por ano.