Se está nos seus planos uma viagem à serra ou a uma altitude mais elevada à que está habituado, é importante que esteja preparado para fazer alguns ajustes na sua rotina diária, pois até os viajantes mais experientes são suscetíveis à doença da altitude.

Além de tonturas e náuseas, esta viagem pode afetar negativamente o seu sono.

E porquê?
A reposta é simples: menos oxigénio, menor qualidade do sono.
A diminuição de oxigénio em altitudes elevadas pode causar problemas respiratórios e à noite este facto pode atrapalhar o sono. O resultado é dormir menos, problemas para adormecer e despertares frequentes durante a noite, o que resulta em fadiga no dia seguinte.
Antes de viajar, fale com o seu médico sobre a possibilidade de tomar melatonina. Um estudo, feito com alpinistas que tomaram melatonina em grandes altitudes, percebeu que demoraram menos 20 minutos a adormecer do que os que tomaram um placebo.

Pessoas com apneia do sono devem ser especialmente cautelosas, pois os problemas respiratórios vão provavelmente piorar em locais de grande altitude. Mas mesmo as pessoas mais aptas não são imunes aos desafios de dormir nestas regiões: há pesquisa feita que mostra que até atletas profissionais experimentam sono mais curto e de pior qualidade em altitudes mais elevadas.

Então, como dormir melhor?
Muitas das medidas que as pessoas tomam para evitar o mal da altitude também podem melhorar a qualidade do sono. Isso inclui subir uma montanha lentamente, ou seja, é melhor começar abaixo dos 10.000 pés e seguir até a elevação mais alta, em vez de conduzir ou voar para o pico de altitude. Isto dá tempo ao seu corpo para se adaptar à diminuição do oxigénio. Para quem optar por caminhar, o ideal é não subir mais de 1.000 pés por dia.

A hidratação é também fundamental, assim como uma alimentação rica em hidratos de carbono. Além disso é muito importante evitar álcool e tabaco.