Antes de saber qual é o seu cronótipo, é importante perceber do que estamos a falar. Resumidamente, o cronótipo define a predisposição natural de uma pessoa ser mais ativa de dia ou mais ativa à noite.

Com uma pesquisa rápida no motor de busca vai encontrar vários questionários que podem ajudar a perceber qual o seu ritmo circadiano. Mas partilhamos consigo um breve inquérito, elaborado pelo Centro de Medicina do Sono do Hospital CUF Porto, que rapidamente lhe dá a resposta que procura.

Se já sabe qual o seu cronótipo – matutino (dividido nos tipos extremo e moderado), indiferente e vespertino (dividido nos tipos extremo e moderado) – talvez se esteja a perguntar:


Mas afinal o que influencia uma pessoa ser matutina, indiferente ou vespertina?

Mais uma vez, a responsável é a melatonina.

Essa hormona é responsável por induzir o sono, mas determina também em que fase do dia estamos mais despertos, com mais energia.

Assim, para pessoas do cronótipo matutino, o pico de produção de melatonina ocorre antes da meia-noite. São pessoas que precisam deitar-se cedo e estão ativas nas primeiras horas do dia. Por norma, dormem entre as 22h e as 6h.

Já para quem encaixa no cronótipo vespertino, é pelas 6h que se dá o auge de produção de melatonina. Estas pessoas são mais produtivas à noite e precisam de prolongar o descanso até ao final da manhã. Dormir, idealmente aconteceria entre as 3h e as 11h.

Mas, estima-se que metade da população tenha um cronótipo “indiferente”. Nestes casos a melatonina está no pico de produção pelas 3h e o sono acontece entre a meia-noite as 8h.