Há cada vez mais pais que optam por manter os bebés no quarto onde dormem, em parte devido às recomendações internacionais que defendem como essencial que o bebé durma os primeiros seis meses no mesmo espaço dos pais e, de preferência, durante o primeiro ano de vida.

É importante diferenciar que partilhar quarto é distinto de partilhar cama, uma opção de algumas famílias que acarreta outras medidas de segurança. E, naturalmente, com prós e contras associados.

As vantagens:

Mães que dormem no mesmo espaço dos filhos, dormem mais. Além disso, as hormonas do stress são mais baixas em mães e crianças que dormem perto uma da outra. E partilhar o quarto torna a amamentação noturna mais conveniente e ajuda a que mãe e bebé sincronizem os sonos.
A partilha de quarto (e não a partilha de cama) pode reduzir o risco de síndrome da morte súbita do lactente

Os riscos:

A partilha de cama é considerada perigosa por alguns especialistas, isto porque os pais enquanto dormem podem sufocar acidentalmente a criança, o bebé pode potencialmente sufocar sob os lençóis da cama ou o bebé pode rebolar para fora da cama.

Algumas pessoas desaprovam o co-sleeping (partilha de quarto ou partilha de cama), preocupadas com o fato de que esta prática possa promover a dependência de uma criança em relação aos pais e interferir no relacionamento romântico dos pais. Também há casos em que nem bebé nem os pais conseguem descansar bem, principalmente para quem tem sono leve e acorda com pequenos sons e movimentos.

Quando acabar com o co-sleeping?

Para quem opta pela partilha de quarto haverá uma altura em que o bebé irá para o seu próprio quarto. Seja porque os pais precisam de mais privacidade e/ou a criança está pronta para dormir sozinha.
Decidir o momento certo é uma decisão pessoal, mas a transição para outro quarto pode ser mais fácil se for feita por volta do seis meses.