Sonolência diurna e despertares durante a noite são muito comuns durante a gravidez.
Mas afinal porque se sentem estas mulheres tão cansadas?
A resposta está nos níveis hormonais. Os níveis de progesterona aumentam, contribuindo para a sonolência diurna excessiva, especialmente no primeiro trimestre. Além disso, muitas mulheres afirmam ter insónias relacionadas com as emoções e a ansiedade sobre a gravidez e o parto.

 

Por volta do segundo trimestre, quando por norma diminuem os enjoos e os níveis hormonais estabilizam, muitas mulheres voltam a dormir melhor. Muitos especialistas aconselham que seja uma fase para descansar o máximo possível.

Se sentir pressão na lombar, o indicado é utilizar almofadas para aliviar a pressão ou dormir de lado com joelhos e quadris dobrados.

Para algumas mulheres, a azia é o mais incomodativo. Nestes casos, utilizar mais almofadas e dormir com a cabeça elevada, assim como apostar numa alimentação mais leve são algumas das dicas que pode experimentar.

O terceiro trimestre é a fase da gravidez com mais sono. Levantar constantemente para ir à casa de banho, não encontrar uma posição confortável para dormir, fazer um esforço hercúleo para responder a horários exigentes são motivos para que estas mulheres se sintam exaustas. Além disso, dores nas costas, dores musculares e um desconforto geral marcam o último trimestre da gravidez, já que o corpo está a preparar-se para o parto. Ronco, cãibras nas pernas e sintomas da síndrome das pernas inquietas também são comuns.

Um estudo mostrou que no final da gravidez ,97,3% das mulheres acordavam mais de 3 vezes por noite. Além disso, investigadores da Universidade da Califórnia (São Francisco, EUA) descobriram que mulheres que dormiam menos de 6 horas por noite tinham um trabalho de parto mais longo e tinham 4,5 vezes mais probabilidade de fazer uma cesariana.

Com base nessas descobertas, os investigadores recomendam que os médicos discutam a quantidade e a qualidade do sono com as pacientes grávidas nas consultas pré-natal e enfatizem a importância de “dormir por dois”.