O termo antienvelhecimento vem, normalmente, acompanhado de imagens de combate às rugas e de suplementos que prometem muitos milagres. A verdade é que há algo ao nosso alcance, que não implica investimento, e que mantém corpo e mente jovens: uma boa noite de sono.

Benefícios do sono para a mente

Além de permitir que o seu cérebro guarde melhor as memórias, também melhora a capacidade de aprender novas habilidades. E, ainda mais importante, o número de horas de sono tem influência no risco de declínio cognitivo à medida que se envelhece.

Isto não significa que deve dormir além das horas recomendadas, até porque dormir demasiado pode ter o efeito contrário. Surpreendentemente, foi demonstrado que muito sono tem um efeito negativo na memória. Pessoas que dormem mais de nove horas por noite têm um risco aumentado de demência e Alzheimer em comparação com as que descansam seis a nove.

Estima-se que adultos entre os 26 e os 64 anos precisam sete a nove horas de sono, enquanto que para pessoas com mais de 65 anos sete a oito horas são suficientes.

Interrupções noturnas

Ter o sono interrompido também pode prejudicar o cérebro. De facto, pessoas que dormem mal têm um risco maior de declínio cognitivo do que aquelas que dormem a noite toda. Se acha que o seu sono é frequentemente interrompido, quer seja pelo ronco de um pessoa ou pelo barulho de vizinhos, opte por máquina de ruído que ajudará a bloquear sons externos.
Mas atenção, que despertares noturnos pode ser uma indicação de demência, já que a doença de Alzheimer está geralmente associada a insónia ou aumento das horas de sono. Se os seus hábitos de sono mudaram, deve consultar um especialista para perceber possíveis causas.